De acordo com a Federação Nacional das Secretárias e
Secretários, o salário de uma secretária executiva varia entre R$ 1.052 (nível
médio) e R$ 7 mil
Por Henrique Morars - 22/01/2012.
Não há uma estatística apontando quantos secretários
executivos existem, mas a Organização das Nações Unidas (ONU) diz que a
profissão é a terceira que mais cresce no mundo. E num Brasil em pleno
desenvolvimento este profissional está cada vez mais requisitado e valorizado.
De acordo com a Federação Nacional das Secretárias e Secretários (Fenassec), o
salário de uma secretária executiva varia entre R$ 1.052 (nível médio) e R$ 7
mil (nível superior numa empresa de grande porte).
Consuelo Aparecida Moco Rosa Fradique, consultora de RH do
Centro Nacional de Estudos e Projetos (Cnep), afirma que o mercado está
exigindo profissionais não só bilíngues, mas também trilíngues.
“A procura por secretários executivos com esse perfil é grande em empresas
multinacionais e nacionais públicas ou privadas que fazem negócios com outros
países. Hoje, além do inglês e do espanhol, outros idiomas também são
valorizados, como o mandarim, o japonês e o árabe”, diz.
Consuelo Fradique aponta que o salário de uma secretária que
fale duas ou três línguas pode ser quatro vezes maior.
“Tomando como teto máximo de salário de R$ 1,6 mil de uma
secretária com nível técnico, ela pode ver a sua remuneração quadruplicar sendo
bilíngue ou trilíngue”, calcula.
A consultora de RH da Cnep avalia que o mercado está carente
quando se trata de profissionais graduados.
“Existe uma carência muito grande de mão de obra qualificada
em nível superior. Por isso, a disputa por esse profissional é acirrada. Quem
está aproveitando são os estagiários de cursos de graduação de secretariado
executivo que podem receber até R$ 1 mil. Muitos deles, antes mesmo de se
formar, já estão sendo absorvido pelo mercado”.
Espaço – Num mercado dominado pelas mulheres, a
consultora da Cnep comenta que há espaço para os homens. “Segundo a Fenassec,
hoje os homens dominam 5% deste mercado, em média”, cita.
Bernadete de Lourdes Silva do Prado, coordenadora do curso
de Secretariado Executivo Trilíngue da Estácio de Sá, conta que tem recebido
matrículas de homens.
“Atualmente temos recebido um número cada vez maior de
alunos do sexo masculino. O que já parece ser o reflexo de uma mudança no
mercado”, comenta.
Já Luciana Marson, coordenadora do curso de Secretariado
Executivo da Universidade Unigranrio, avalia que o mercado ainda é preconceituoso.
“Aos poucos está mudando. Contudo, até hoje somente cinco rapazes
concluíram o curso que existe desde 1994”.
Gestor de informações
Consuelo Fradique do Cnep lista os aspectos avaliados na
hora de se contratar uma secretária executiva. Segundo a consultora em RH, ter
curso superior, domínio dos programas do MS Office, excelência no atendimento e
fluência em dois idiomas são sempre exigidos.
“O profissional secretário executivo, hoje, não cumpre mais
tarefas de apoio e sim de complementação das atividades. É peça estratégica,
pois atua como gestor de informações da empresa e do seu executivo. Tem que ser
alguém que circule com facilidade por todos os setores da organização e saiba
delegar as responsabilidades para as pessoas certas”, enumera.
“São profissionais que trabalham junto à gerência,
diretoria, vice-presidência e presidência das companhias”, conclui.
Fonte: O Fluminense.
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